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Este é um espaço dedicado às imagens e às tensões textuais. O resto é pura neurastenia.

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23
Ago08

O caminho da felicidade

João Madureira

 

 

O caminho da felicidade é curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra. A seguir segue-se uma recta, depois outra e ainda mais outra e, como o caminho é árduo, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. Mais à frente existe outra curva, depois nova curva, ainda depois nova curva e finalmente outra recta. Como o caminho é difícil, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. Mais à frente existe outra curva, depois nova curva, ainda depois nova curva e finalmente outra recta e outra curva e uma recta um pouco maior que desemboca numa curva ligeiramente menos acentuada. Segue-se nova curva, nova recta e mais uma curva e outra curva e outra recta e nova curva e mais uma curva, esta muito acentuada e enorme a que lhe sucede uma recta invulgarmente extensa que vai desembocar noutra curva. A partir daqui é seguir a intuição, que é a modos como o caminho iniciado há já algum tempo, por isso é mais fácil de decorar e percorrer: curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra. A seguir segue-se uma recta, depois outra e ainda mais outra e, como o caminho é árduo, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. A seguir segue-se uma recta, depois outra e ainda mais outra e, como o caminho é árduo, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. E depois novamente curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e… curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra. A seguir segue-se uma recta, depois outra e ainda mais outra e, como o caminho é árduo, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. Mais à frente existe outra curva, depois nova curva, ainda depois nova curva e finalmente outra recta. Como o caminho é difícil, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. Mais à frente existe outra curva, depois nova curva, ainda depois nova curva e finalmente outra recta e outra curva e uma recta um pouco maior que desemboca numa curva ligeiramente menos acentuada. Segue-se nova curva, nova recta e mais uma curva e outra curva e outra recta e nova curva e mais uma curva, esta muito acentuada e enorme a que lhe sucede uma recta invulgarmente extensa que vai desembocar noutra curva. A partir daqui é seguir a intuição, que a modos que o caminho iniciado há já algum tempo, por isso é mais fácil de decorar e percorrer: curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra. A seguir segue-se uma recta, depois outra e ainda mais outra e, como o caminho é árduo, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. A seguir segue-se uma recta, depois outra e ainda mais outra e, como o caminho é árduo, segue-se de novo uma curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e outra recta. E depois novamente curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra e… (é tempo da vossa colaboração).

Então vamos lá continuar: O caminho da felicidade é curva, recta, curva, recta, curva, curva, recta e recta, curva, curva, recta e de novo curva e recta e de novo uma curva um pouco mais acima e mais uma curva e outra e outra…

 

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