As epifanias da realidade
Há pessoas que confundem as palavras com a realidade.
Mas é verdade que a ficção cria a sua própria verdade, que pode ser real ou não.
Cada vez acredito mais que a escrita pode, e deve, dar forma à realidade.
Por vezes existem momentos verdadeiramente únicos. Só que, para nossa desgraça, a vida raramente pára nos momentos de transcendência.
Aquilo que as pessoas procuram quando, por exemplo, lêem um livro, ou descobrem um “blog”, ouvem um disco de Jazz ou vêm um filme de Stanley Kubrick, não é exclusivamente a realidade, mas antes a revelação da verdade.