O ovo da serpente
Cada vez mais me custa constatar que a cidadania ocidental, na sua cultura de inocência, finge apreciar a chamada alma oriental porque a considera muito mais rica e psicologicamente mais profunda. Também proclamam a sua literatura como mais significativa, pois, nas suas ilusórias palavras, a nossa é muito vazia.
Mas porque razão é que os ideólogos e bombistas islâmicos se acolhem no manto diáfano das “decadentes” democracias ocidentais, aqui trabalham, educam os seus filhos, e depois depositam, na terra que os acolhe com bonomia e respeito, os seus ovos de serpente?