A aleatória realidade irreal
Fitzgerald ensinou-me, através d’ “O Grande Gatsby”, que nunca devemos, sequer, tentar possuir os nossos próprios sonhos. Também os sonhos necessitam de liberdade.
As divagações de Gatsby “asseguravam-lhe um escape à sua imaginação; eram como um indício satisfatório da irrealidade do real, uma promessa de que a rocha do mundo assentava com firmeza na asa de uma fada”.
Por isso “O Grande Gatsby” nos fala da perda, da maneira como os sonhos morrem depois de serem confrontados com a crua realidade.
É muito provável que seja a nostalgia, na sua aleatória espiritualidade, que torna os sonhos cristalinos.