21
Nov07
É assim mesmo
João Madureira
Entre mim e os meus medos não há espaço para a piedade.
E isso cansa-me. Fico vulnerável. Nesses momentos sinto um forte desejo de paisagens.
Nalgumas noites de insónia leio poesia chinesa, especialmente dum poeta deslumbrado por pirilampos. Depois sonho e finalmente adormeço. Sei que a descrição parece trocada, mas não está. É assim mesmo que acontece.