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TerçOLHO

Este é um espaço dedicado às imagens e às tensões textuais. O resto é pura neurastenia.

TerçOLHO

Este é um espaço dedicado às imagens e às tensões textuais. O resto é pura neurastenia.

09
Mai07

A nitidez dos olhares alheios

João Madureira

 

Cada vez há mais pessoas que não conseguem ter uma imagem nítida delas próprias. Dizem que têm autoconfiança, mas não a possuem.

São indivíduos que só conseguem imaginar e moldar a sua suposta personalidade através dos olhos das outras pessoas. Mas o mais caricato é que é exactamente através dos olhares dos outros que essas pessoas dizem desprezar.

 

07
Mai07

Pliiing, ping-peng... pong

João Madureira

 

Pang, pong, pung, pliiing, plong, plong, plong, ping-peng, plong, plong, plong, ping, pang, pliiing, pong, ping-peng, ping, pang, pong, pung, ping, peng, ping-peng, pung, ping, pliiing, pung, ping, ping peng, ping-peng, pung, ping, plong, plong, plong, plong, ping-peng,  plong, plong, pliiing, pung, ping, ping, peng, ping-peng, pung, ping, pung, pliiing, plong, pling, pang, ping-peng, pong, pung, plong, plong, plong, plong, ping-peng, plong, plong, ping, pang, pong, pliiing, ping, ping-peng, pang, pong, pung, ping, ping, ping, ping-peng, peng, pung, ping, pung, ping, ping, ping-peng, plong, pliiing, plong, plong, plong, plong, plong, ping-peng, pung, pliiing, ping, ping, peng, pung, ping, ping-peng, ping, plong, plong, plong, plong, pliiing, plong, ping-peng, plong, plong, plong, plong, plong, plong, ping-peng…

06
Mai07

Todos os Poentes

João Madureira

 

­Todos os poentes do meu passado, do meu presente e do meu futuro, serão recordações intemporais, oportunidades felizes de evocação.

Todos os poentes de todas as cores de todas as tardes de todos os mundos são todas e uma única imagem.

São uma esperança de Eternidade.

Por mais que tente, não consigo que o meu poente cicatrize.

A tua ausência entristece-me a tarde.

 

04
Mai07

A Eternidade segundo Borges (II)

João Madureira

 

“A eternidade é uma invenção mais copiosa” (do que o disco gramofónico de Berliner ou o periscópio cinematográfico que, na perspectiva de Jorge Luis Borges, são meras imagens de imagens, ídolos de outros ídolos).

“É verdade que a eternidade não é concebível, mas o humilde tempo sucessivo também não o é. Negar a vasta aniquilação dos anos carregados de cidades, de rios e de júbilos, não é menos incrível do que imaginar o seu total salvamento.”

 

02
Mai07

O perpétuo acaso

João Madureira

 

Franz Kafka sempre me fascinou porque consegue, como nenhum outro escritor, dar-nos a entender que a vida humana, vista através do conceito de superstição do destino, é um perpétuo acaso.

Por isso ainda hoje temos tendência para querer encontrar um significado sobre-humano para os casos cuja interpretação racional se encontra além do conhecimento e da compreensão do ser humano.

Por isso denunciou, como nenhum outro, o orgulho da posse fora da necessidade, a emergência do mal sem origem definida e sem razão objectiva, e a industriosa vaidade que é adversidade, e o caminho do mal como destino humano.

 

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