Quanto mais lemos e nos apercebemos dos meandros da política, mas nítido se torna que existem dois tipos:
A utilizada para mostrar ao povo os políticos que elegemos a fazerem de conta que governam numa atitude democrática e aberta, sempre sob o escrutínio atento dos órgãos eleitos e, sobretudo, perante as câmaras atentas dos repórteres dos jornais ou das televisões.
E uma outra, a verdadeira, aquela onde se governa mesmo e que está dispersa pelos interstícios dos pequenos grupos de apaniguados, e que não deixa vestígios, nem registos históricos, nem assinam documentos, leis, ou directivas oficias, embora as criem, as promulguem e as implementem.
São esses os homens que prevalecem sobre todos os outros, jogando as peças do tabuleiro, quer o façam em cada país, quer a nível europeu, ou mundial.
Eles sabem sempre o objectivo da colocação de cada peça. Sabem do seu valor estratégico, o seu valor real.
São eles os homens do poder. São eles os que transportam desde tempos imemoriais os propósitos do controlo.