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TerçOLHO

Este é um espaço dedicado às imagens e às tensões textuais. O resto é pura neurastenia.

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17
Dez07

Ping e pong e mais gotinhas de água que por aí virão... ou não!

João Madureira

 

 

 

Ping, ping, ping, ping, ping… pang, ping… pang, ping pang, ping, ping, ping, ping… pang, ping pang, ping… pang, ping… pang, ping… plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, ping, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping, ping, plong, plunk, ping, ping, ping, ping... ping, ping, ping, ping… pang, ping… pang, ping pang, ping, ping, ping, ping… pang, ping pang, ping… pang, ping… pang, ping…

 

16
Dez07

Abençoados sejam os idiotas!

João Madureira

 

Em contraste com as pessoas verdadeiramente empenhadas, os idiotas que se fazem passar por inteligentes, e que surgem por aí como cogumelos depois da chuva, são o género de indivíduos que se interessam cada vez mais em parecerem… interessados. No fundo é deles que depende o reino dos céus… e a paz na Terra. É este o verdadeiro espírito de Natal.

15
Dez07

Em apoio do Kosovo

João Madureira

 

A caça moderna, disciplinada e ordeira veio para ficar. E até se faz pagar.

É, temos de reconhecer, uma actividade essencial aos estados democráticos.

Isto para não falar na autodefesa…

O mal não está no predador, já que essa é a sua idiossincrasia.

O problema reside na presa.

 

14
Dez07

Homens indistintos

João Madureira

 

Fala-se hoje muito em homens distintos. Em homens que chefiam governos, administram empresas, chefiam bancos, ou compram arte como a classe média adquire comida nos supermercados.

Se repararmos bem, esses senhores a quem os jornais apelidam de “distintos” são pessoas que, afinal, não se diferenciam em nada de positivo e verdadeiramente importante do comum dos mortais. São todos iguais. Foram treinados para o sucesso e redimem-se dos vícios quando, falando para as bolinhas de espuma dos microfones e vendo-se iluminados pelas luzes da ribalta televisiva, salivam de prazer como o cão de Pavlov.

 

12
Dez07

Dolência

João Madureira

 

Desde sempre, e para sempre, me afirmo irreversivelmente contra os cidadãos dóceis.

Nada há de mais triste do que ser apenas notado pela família, pelos superiores ou pelos subordinados.

Não percebo porque, nos tempos que correm, as organizações políticas e sociais se espantam tanto com a indiferença com que os portugueses sofrem na pele as reformas do Governo.

Afinal aí estão inertes os que, desde sempre, cultivaram a celebridade inócua, aqueles que toda a vida temeram os militares e bajularam os caudilhos.

Chegámos à triste situação de um cidadão descontente “estar errado” porque reclama.

 

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