Tal e qual
Proust, no volume 2 do seu romance “Em Busca do Tempo Perdido”, titulado “À Sombra das Raparigas em Flor”, escreveu a seguinte frase: “Mas o uso de Mr., sendo inútil, é claro”, referindo-se a Charles Swann é à moda de naquele tempo a burguesia francesa imitar os ingleses.
E foi essa enigmática frase que me trouxe de novo à realidade política portuguesa e à “cagança” dos títulos académicos.
Peço-lhes que pensem em Sócrates e façam comigo a reescrita da frase: “Mas o uso do engenheiro, sendo inútil, é claro”.