Traz para perto de mim...
São soberbas as tuas mãos. Como sóis elas são. Como jardins. Como estandartes. Como auroras. Como exércitos. Como concubinas. E rainhas. E raparigas namoradeiras. E mães amadas.
Traz para perto de mim as tuas mãos. Ó rapariga de Jerusalém. Os teus olhos são como as piscinas de Heshbôn. As tuas mãos são como coxas curvas. São como a obra de um artista cercado de lírios. E de delírios. E cercado de desejos também. E os teus pés são como mãos. São como sexos. Como vaginas proeminentes.
O teu sexo é como uma lua. Como uma aurora. Como um sol debaixo de dois seios repletos de tensão. Ou de desejo. O teu sexo é como um bebedouro bem-aventurado. E por aqui me fico. E por aí vou. E por aqui venho.