Portefólio – Noite
Auto-retrato com o Duque de Bragança às costas...
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Auto-retrato com o Duque de Bragança às costas...
A rude beleza das tuas mãos acendidas pela inquietação precipitam-se para os incêndios da noite. Quem ouvirá a imagem da morte com o seu sorriso cru suspenso de um lenço viciado no frio das glicínias? Quem? Quem sofrerá com a energia rápida dos segredos? Quem? A inocência impetuosa dos dedos cheios de vozes rompe os crimes ardentes e as ausências abertas nos espaços. Pergunto: quem se alimenta da velocidade dos nomes inquietos? Digo: depressa anda a loucura anunciando ciclistas amarelos ou elefantes azuis cobalto. Comentas: a velocidade do tempo é um crime sagrado. E lento. Oh, a inteligência. A inteligência demorada dos braços abertos. Ofereço-te o respirar da espuma. Uma parte de mim morre logo ao despertar. O teu rosto volta lentamente da febre fria dos domingos, do canto inocente dos ângulos, dos anjos inaugurados como as crianças famintas. Procuro os teus braços abertos que anunciam uma canção de embalar. Olha: eu queria saber quem atravessa o mar de nuvens para voltar ao silêncio da terra fria. De tanto correr o teu rosto treme com o silêncio das ilhas. Uma flor morre ao trespassar o sono leve da ausência. Devagar o cheiro chama a adolescência. A ideia é sempre a mesma: uma extensão de luz escrita nos teus lábios.
Continua a chover e eu a ver...
Vou-me embora antes que me chateie...
Só vejo guarda-chuvas...
São Caetano e a concorrência de fora (3) iluminada em pleno dia...
São Caetano e a concorrência de fora (2)
São Caetano e a concorrência de fora (1)
João Madureira e o mar da Figueira...
Linha do horizonte à direita...
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