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TerçOLHO

Este é um espaço dedicado às imagens e às tensões textuais. O resto é pura neurastenia.

TerçOLHO

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31
Jan11

Fornicar ou não fornicar, eis a questão

João Madureira

 

Quando os Babilónios conduziram os judeus para o cativeiro, pediram-lhes que tocassem harpa. E os judeus disseram: “Trabalharemos para vós, mas não tocaremos.” É o que agora devemos passar a dizer. Trabalharemos para o Estado mas não vamos fornicar mais sem a ajuda, a tempo inteiro, dos contraceptivos. Não vamos continuar com isso de fazer crianças. Não queremos conceber crianças para as colocar perante a indiferença do Estado. Por isso não vamos tocar gaita-de-beiços. Fodei-vos.

 

Tenho este pensamento estranho enquanto a chuva forte tamborila nas janelas e coloco uns cilindros de madeira sintética na lareira. De seguida tomo o meu ansiolítico, preparo o café e abro uma garrafa de água mineral. E também me boto a fumar uma cigarrilha, pois ando a tentar deixar o vício do tabaco. Volto a pensar na Crise e sublinho na revista LER as palavras de Abel Barros Pinheiro: “Crise é o momento da decisão, é afinal um estado de ânimo propenso à acção e consequentemente à felicidade. As pessoas, como se sabe, ficam mais felizes quando se mexem.” É o que eu tenho de fazer. Mexer-me. Fornicar é preciso, viver não é preciso. Fornicar mas não procriar. Temos que fazer como os judeus. Já que nos cortam no salário, nós temos de cortar na procriação. Afinal o povo é quem mais ordena. E se o povo não procriar ninguém mais procria coisa que valha a pena.

 

Entretanto olho para a lareira e fixo-me durante um instante na estranha chama produzida pela lenha sintética. Enquanto puxo o fumo da cigarrilha lembro-me de um poema de Carlos de Oliveira: Entra pela janela / o anjo camponês; / com a terceira luz na mão; / minucioso, habituado / aos interiores de cereal, / aos utensílios / que dormem na fuligem; / os seus olhos rurais / não compreendem bem os símbolos / desta colheita: hélices, motores furiosos, / e estende mais o braço; planta / no ar, como uma árvore, / a chama do candeeiro. Seguidamente olho para o meu bonsai de plástico e choro. Eu, que sempre me senti, como bem definiu um meu falecido amigo, um rural empedernido.

 

E agora algo completamente diferente. Pego nos jornais e revistas e ponho-me a ler.

 

Começo pelas palavras do senhor embaixador inglês, na hora da despedida. Depois de ler a entrevista ao Expresso, orgulho-me da nossa relação com os ingleses. O senhor embaixador adora-nos. Considera que a nossa sociedade é mais aberta que a sua, que o coração é o lugar mais importante do corpo de qualquer português. E isto é lindo, lindo. E vindo de quem vem, até me provoca pele de galinha. Fico mesmo arrependido de ter tomado o meu ansioliticozinho, pois ler tão bonitas palavras chegava e sobrava para combater a minha depressão por um dia ou dois. Mas agora já está e não posso vomitar o comprimido.

 

O senhor Richard Ellis é um amante da nossa língua. O Foreign Office pagou-lhe um curso intensivo de português. E ele, para aproveitar o tempo e o dinheiro ao máximo, estudou o português básico com as encantadoras peixeiras de Matosinhos. Aprendeu, inclusive, a verbalizar, sem soletrar, alguns palavrões. Ai este bom povo português! Na sua opinião avalizada, o Norte é o melhor lugar para aprender uns palavrões. Nisso somos parecidos a nuestros hermanos.

 

É evidente que ainda estudou a nossa língua com outras pessoas mais distintas. Daí a sua preferência por três vocábulos: “pantufa”, palavra maravilhosa que presumivelmente aprendeu com algum conselheiro de Estado; “paralelepípedo”, que de certeza conheceu com um professor pós-doutorado da Universidade; e a “brutal” (o adjectivo é seu) palavra “arroto”, que de certeza ouviu nalgum jantar com a família de acolhimento em Matosinhos. Mais tarde percebeu porque se arrota tanto em Portugal. “Em Portugal”, disse o senhor Embaixador, “nada se faz sem a frase ‘temos de almoçar’. Eu gosto imenso”. Também nós, senhor embaixador, também nós. Por isso adoramos arrotar. Quando comemos libertamo-nos. Até dos gases. É a nossa catarse.

 

E disse mais outra coisa admirável. E intrinsecamente verdadeira: “Uma reunião de trabalho em Portugal é um desastre. Ninguém diz nada, é para inglês ver. Depois as pessoas abrem a porta e saem – e aí é que começa a reunião.”

 

Novamente olho para a lareira onde arde o quinto cilindro de madeira sintética. Dou nova golada na água mineral e bocejo. Lá fora a água da chuva continua a tamborilar nos vidros das janelas. Distraído, ou talvez não, fixo-me numa frase de Eduardo Lourenço: “Os portugueses tendem a confiar na providência.” Por isso sigo uma sugestão do Expresso e vou para a cozinha tentar combater a crise. Pois é mais do que evidente que não se pode combatê-la com comprimidos.

 

PS1 – Como os almoços e os jantares são as despesas que mais fazem subir o orçamento familiar, devemos confeccionar vários petiscos que podemos comer durante a semana. Cozinhar todas as refeições para um ou para dois é um desperdício. Vá ao Modelo, ao E.Leclerc, ou ao Pingo Doce e esteja atento às promoções. Há várias durante a semana. Aproveite ainda as feiras que aí se fazem para comprar bom vinho, enchidos e queijo a preços baixos. Se morar junto de um Ikea pode lá comer por umas cascas de alho: uma sopa e uma sandes podem chegar a custar apenas um euro. Maia barato nem nos chineses consegue.

PS2 – Se se der bem com a cozinha e for adepto do Facebook, pode apostar numa interessante estratégia para ganhar algum dinheiro: combine jantares lá em casa, publicite-os na internet, cobre 20 euros por cabeça e aproveite para fazer novos conhecimentos e rever alguns antigos. Se a sua sala for espaçosa e nela tiver uma mesa grande, pode arrecadar 200 euros numa noite.

 

E ainda dizem por aí que o Expresso apenas serve para encher o cesto dos papéis.

 

28
Jan11

O Homem Sem Memória

João Madureira

 

48 – “O meu José falou na barriga da mãe”, disse com a voz entaramelada o guarda Ferreira enquanto fumava mais um cigarro e bebia outro copo de vinho encostado ao balcão. “Não é verdade meu filho?”, perguntou alto o pai ao filho que lá ao fundo via a televisão. “Como é que posso saber tal coisa?”, respondeu o José. “Só se fosse adivinho.” “Mas é isso mesmo que tu és”, insistiu, orgulhoso, o pai. “Se fosse adivinho adivinhava a lotaria”, proferiu sorrindo o José. “És adivinho mas não és desses. Tu foste escolhido por Deus para semear a sua palavra. Para adivinhar a morte, para prever os desastres, para alindar as calamidades, para vencer a dor, para alumiar a noite”, sentenciou o guarda José preparando-se para beber de uma assentada o terceiro copo de vinho da noite. O José, com os olhos pespegados na televisão, sorriu quando viu o João Villaret iniciar a sua récita abanando gentilmente as bochechas e a papada: “Tocam os sinos da torre da Igreja, / Há rosmaninho e alecrim pelo chão. / Na nossa aldeia que Deus a proteja! / Vai passando a procissão.” O José pôs-se de pé e começou a marchar ao ritmo das palavras do mestre declamador e atreveu-se a recitar como uma câmara de eco: “Mesmo na frente, marchando a compasso, / De fardas novas, vem o solidó. / Quando o regente lhe acena com o braço, / Logo o trombone faz popó, popó.”

O guarda José, já alegrete, sorria, bebia, fumava e insistia: “Ali onde o vê-des, falou na barriga da mãe, disse coisas estranhas, profetizou alegrias e tristezas, vida e morte, batalhas e pacificação. Chegou a adivinhar a morte do meu sogro e a vaticinar a ida e a volta, da guerra de Angola, dos meus dois cunhados. Desde que nasceu que todos lá em casa o consideramos e até lhe temos um certo receio. Tememos as suas palavras. Ele é como os cães que latem na noite pressagiando a morte de alguém. Tem um sexto sentido para a tragédia. É um adivinho.”

E lá vai outro copo de vinho. E mais um cigarro. E o José, junto ao televisor, porfiava em entreter-se com o João Villaret: “Olha os bombeiros, tão bem alinhados! / Que se houver fogo vai tudo num fole. / Trazem ao ombro brilhantes machados, / E os capacetes rebrilham ao sol.”

Enquanto marchava e acompanhava o recitador, os amigos do pai principiaram a olhar para o rapaz de outra maneira. Também eles já tinham ouvido falar dos meninos que falaram na barriga das mães. Eram a modos que bruxos, predestinados a conciliarem-se com o Demónio, bons para fazerem rezas, benzeduras, curativos através de palavras mágicas, mafarricos sempre com um pé na igreja e outra no cemitério, homens da noite, amantes de bruxas, alquimistas. Por isso perguntaram ao guarda José se era mesmo verdade que o rapaz tinha falado na barriga da mãe, adivinhado a morte do avô e a ventura dos seus tios. Ele disse que sim. Que não era mentiroso, nem mesmo quando era civil. Que podia beber um copo a mais, mas nunca por nunca bebia o juízo.

Lá ao fundo, o José perseverava na sua procissão: “Ai, que bonitos que vão os anjinhos! / Com que cuidado os vestiram em casa! / Um deles leva a coroa de espinhos. / E o mais pequeno perdeu uma asa!”

Saindo de dentro do balcão, o dono do café levou um bolo de arroz e um Sumol à mesa do José. Quando olhou surpreendido para o homem, ele estremeceu e, sorrindo como uma criança com medo do desconhecido, perguntou-lhe se via no seu futuro algum infortúnio. O José olhou para o pai e, lendo nos seus olhos uma mensagem apaziguadora, disse que não, que nada de grave lhe ia acontecer. O José estava habituado a estas pantomimas no seio familiar. O embuste já vinha de longe. A Dona Rosa era mestra em inventar ocorrências estranhas na gestação dos filhos para conseguir amedrontar quem nela confiava. Gostava de fazer sentir aos outros um certo incómodo que lhe transmitia poder. Administrar o medo e a ignorância é a pior forma de poder. Gostava de sentir que uma praga sua era mais temida que uma premonição do Padre Zé.

“Vamos embora pai”, insistiu o José enquanto marchava e repetia a última quadra que tinha ouvido ao João Villaret: “Tocam os sinos na torre da igreja, / Há rosmaninho e alecrim pelo chão. / Na nossa aldeia que Deus a proteja! / Já passou a procissão.” E o pai: “Vamos já, só bebo mais um copo para a sossega.” E o José: “Vamos embora pai, se não ainda acontece alguma desgraça.”

26
Jan11

O Poema Infinito (32): hora de ponta

João Madureira

 

Eu voltei a cair em ti. Sei-o agora: tu és a minha autobiografia. Vieste numa manhã clara e fria trazer-me a lembrança do adeus. O desejo colhia violetas de algodão numeradas. Os candeeiros sobrevoavam a espessura alucinada. Começaram a trepidar-me dentro da cabeça os gestos densos da noite peregrina. As manchas do dia começaram a invadir o ecrã destruindo as arcas do medo. O filme do entardecer saltou repentinamente sobre as avenidas onde os pássaros desnecessários voavam curvados sobre gravuras chinesas. Os eunucos acariciam agora o sexo dos anjos. Lá fora as crianças mastigam intensamente histórias egocêntricas. As casas transformam-se em gaiolas aromáticas. Todas as camas estão infestadas de Brancas-de-Neve. O Gato das Botas dança numa pista de circo. Cossacos bêbedos violam lenines cheios de sono. As aves, no seu peso diluído pelas sombras, pousam à entrada dos templos de papel iluminados pelas figueiras do mal. E a água desce magicamente da montanha impregnando-nos as gargantas de seiva. Não sinto as tuas mãos nas minhas mãos aflitas. Não sinto o bater de asas do prazer. A noite sangra nas páginas lisas dos missais. Dormem agora as paisagens na ilusão do alento brilhante das árvores. Os deuses perdem-se na memória do tempo. Mulheres sexualmente nuas desequilibram-se nos seus corpos húmidos. Rodo bruscamente a cabeça tentando apanhar a tua imagem. As coisas deliciosas estão sempre sufocadas pelo excesso de ar. Os teus dedos afogam a minha sensualidade. É esta uma espécie de felicidade incerta. Os teus olhos amanhecem rapidíssimos experimentando boleros esfuziantes. Escrevo textos para revelar os meus segredos íntimos. E sinto cada vez mais a efemeridade autofágica do desejo. As horas de espera enlouquecem as ruas e a solidão. É hora de ponta na minha cabeça.

24
Jan11

Fobias

João Madureira

 

J. veio na minha direcção balouçando como um barco soprado pelo vento leste, sentou-se a meu lado rindo-se e sabendo da minha pogonofobia (medo das barbas compridas, daí o não gostar do Pai Natal, de temer Marx e de abominar Maomé) deu-me a boa nova de que tinha rapado a sua. Podia ser agora muito bem-vindo à nossa mesa de café.


Cá no grupo todos sofremos de afecções mais ou menos ridículas exprimidas por palavras derivadas do grego que tentam etiquetar os medos irracionais. Somos almas sensíveis.


O R. sofre de antofobia (medo das flores), por isso não vai a casamentos, baptizados, aniversários, comícios do PS, procissões, funerais e é alérgico às comemorações do 25 de Abril, dia em que nunca sai à rua, “nem morto”, como faz questão de afirmar.


O C. sofre de deipnofobia (medo dos jantares de festa), por isso nunca ceia no Natal, não almoça no dia de Ano Novo, não vai a casamentos nem a baptizados, não alinha nos jantares do 25 de Abril e já se deixou da vida política activa porque actualmente todas as acções partidárias se resumem a jantares-comício, onde se come mal e se evita falar de política sem ser na forma de stand-up comedy.


O N. sofre de tridecafobia (medo do número treze) por isso não joga no totobola e ausenta-se do país todos os treze de Maio, esteja cá o Papa ou até Deus. Diz que é por isso que é ateu. Que Nossa Senhora ter aparecido a treze de Maio deitou tudo a perder. Daí as pragas com que o nosso país vem sendo castigado desde essa altura.


Eu sofro também de iofobia (medo da ferrugem), por isso não vou à aldeia por causa dos portões, das portas e das janelas de ferro, detesto carros velhos e, sobretudo, abomino as feiras das velharias onde se vêem pessoas loucas a comprar por bom dinheiro objectos de ferro completamente enferrujados. De todas as afecções, esta parece-me a menos ridícula, a menos irracional, pois a ferrugem é a prova provada do fracasso da obra humana. O desígnio, a aposta, a experiência, tudo fracassa, tudo desiste. E ninguém tem a coragem, ou a vontade, de limpar seja o que for. Já ninguém esfrega garfos, colheres ou facas, deitam-se fora.


Agora que olho para a minha tertúlia com olhos de ver, reparo que muita coisa se alterou. E para pior. É o tempo. A ferrugem. Primeiro, quando nos sentávamos à roda de uma mesa falávamos de política, de futebol e de sexo. Depois passámos a falar de futebol, de sexo e de política. Mais para diante começámos a falar de futebol, de sexo e de comida. Posteriormente optámos apenas pelo sexo e pela comida. Agora só falamos seriamente de comida, pois consideramos as relações sexuais o cúmulo da frivolidade. O nosso grupo é, actualmente, a obra-prima do tédio e da vacuidade. Como a presidência da república.


A princípio dava gosto reunirmo-nos. Era até um acto de liberdade. Disputávamos um campeonato de opiniões e crenças que, aparentemente irreconciliáveis, possuíam a virtude de nos divertir. Cultivávamos mesmo um certo humor sardónico e cínico que nos punha a falar apaixonadamente mesmo sendo extremamente insinceros. Nada do que é português nos é estranho.


Por exemplo, lembro-me bem do dia em que o C., depois de um divórcio triste, nos apresentou a sua nova companheira, moça atraente que já tinha dado umas voltas com o R. Mal o par virou costas, o N. disse: “Aí está o exemplo de que mulheres obviamente atraentes por vezes acabam por se fartar dos homens obviamente atraentes, pondo de parte as suas qualidades, as suas expectativas, os seus corações indistintos. É dessa forma que a história se inverte, a princesa beija o sapo e aprecia.”


Eu reagi de imediato dizendo que era uma infâmia falar do C. nas suas costas.


O C. podia ser aquilo que consideramos fisicamente feio, mas era lindo por dentro. Era o tipo de pessoa que chama a atenção do empregado para o facto de se ter prejudicado no troco, o tipo de cavalheiro que cede o lugar às grávidas, às crianças, aos velhos e aos enfermos; o tipo de homem – e nisso é muito parecido comigo - que nunca lê primeiro a última página de um romance, preferindo chegar ao fim por meios leais.


O N. é um tipo de pessoa que se realiza em ser do contra. A sua máxima é: “Se é mau, não gosto. Mas se é bom… detesto.”


Eu, para não dizerem que só falo dos meus amigos, vou definir-me através das palavras da minha queria madrinha. Dizia ela, com algum exagero, convenhamos: “O meu afilhado possui uma elevada sensibilidade reforçada por uma inteligência excepcional. Mas quanto mais inteligente se é mais deprimido se está condenado a ser. Por isso podia muito bem ser protagonista de um romance de Lobo Antunes.”


Eu continuo a achar que a minha madrinha é uma fada boa, uma mulher distinta. Sei-o porque, segundo as palavras de Mandelstam, um homem ou uma mulher se medem pela maneira como reagem à poesia.


 

PS – Receitas para ajudar a combater a crise.


Linguini com salmão fumado e rúcula: Ingredientes – 365 gramas de linguini seco; 2 colheres normais de azeite; 1 dente de alho muito bem picado, 117 gramas de salmão fumado cortado em tirinhas; 58,3 gramas de rúcula; sal e pimenta, e ainda metades de limão para guarnecer.


Confecção – Leve a lume médio uma panela com água temperada com sal e quando estiver a ferver, introduza a massa. Espere que volte a levantar fervura e deixe cozer durante 9 a 11 minutos, ou até que a massa fique tenra mas resistente quando a trincar. Imediatamente antes do final da cozedura, aqueça o azeite num tacho de fundo espesso, junte o alho e frite, em lume brando, mexendo, mexendo sempre, durante 1 minuto e 10 segundos. Não deixe que o alho fique escuro senão amarga. Junte o salmão e a rúcula. Tempere com sal e pimenta e deixe cozer, mexendo, mexendo sempre, durante 1 minuto e 12 segundos. Retire o tacho do lume. De seguida escorra a massa e transfira-a para uma travessa aquecida. Junte agora a mistura de salmão fumado e rúcula, envolva-a ligeiramente e sirva-a guarnecida com as metades de limão.

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