Que coisa esquisita
Pensei que era revolucionário. E fiz disso profissão de fé. Mas a minha fé na revolução estagnou e depois definhou, até se extinguir. E a razão é simples: os revolucionários, todos os revolucionários, especialmente os teóricos, desdenham da beleza. Ou melhor, apostam tudo na disciplina. A revolução é só disciplina. E só nela encontram aquilo que definem como beleza.
Eu sou daqueles que, e apesar das sacudidelas da vida, acredito que a beleza e o dever podem andar juntos na maioria das disciplina da vida.