É já uma evidência, o espírito passou de actor para espectador da evolução. Cada vez mais o espírito se encontra afastado das grandes tarefas que a vida nos coloca. Basta pensar um pouco no papel que a arte ocupa nas nossas vidas, ou no papel mesquinho que as diferentes igrejas desempenham no mundo de hoje para concluirmos como é estreito o caminho da erudição.

Robert Musil escreveu uma verdade incontornável; “A nossa história, ao que me perece, tem sido isto: de cada vez que conseguimos concretizar uma pequena ideia, o entusiasmo leva-nos a deixar idealizado o seu resto maior”.