O poder louco das guerras
Tomo o poder dos animais.
As casas em movimento contínuo descem dos cedros como mães loucas pela guerra.
Guardas ainda um tesouro imenso na determinação das sementes lúcidas.
Os desfiladeiros ficam de bruços observando a elegância dos répteis.
Sou a tua lembrança infinita.
As fotografias da adolescência consomem-se no fogo da virgindade.
Usas estrelas tristes nas pontas dos dedos.
A flor moldada pelos fluxos lunares solta labaredas.
Aprendo a amar as cabeças lânguidas dos arcos.
Adormeço no teu caos calmo enquanto as codornizes voam de encontro ao sinal mortífero do tiro dos caçadores.