O teu rosto...
O teu rosto fica mais maduro quando chega Novembro. Quando chega Novembro e a tua energia contemplativa jorra na elegância da violência natural. Alimentam-se as paisagens nas bocas que saltam das mãos redondas das avós. São essas as raízes estranguladas da água. Da água que brilha nas gargantas vaginais dos crisântemos. Golpe a golpe a carne compõe o seu próprio vício. Os gestos crus ondulam nas ondas musculares dos cegos. Alimentas-te de paisagens enquanto eu afugento os orgasmos das crisálidas. É esse o teu vício circular.