Matrix
G. K. Chesterton (A Inocência do Padre Brown) escreveu que “há na vida um elemento de coincidência mágica que as pessoas que pensam prosaicamente deixam perpetuamente escapar. Como foi bem expresso no Paradoxo de Poe, a sabedoria devia contar com o imprevisto”.
Por seu lado John Updike (Regressa, Coelho) põe na boca de um dos personagens que um céptico é um pragmático cansado.
Logo o meu subconsciente me reconduziu em direcção ao problema que o nosso primeiro-ministro enfrenta.
Algo que Chesterton põe na boca do chefe da polícia Aristide Valentin pode definir o dilema de um suspeito: “O criminoso é o artista criador, o detective é apenas o crítico”. Se substituirmos o “detective” pelo “jornalista”, fica a situação definida relativamente ao caso Freeport.
O que me pergunto é quem será Flambeau, o “colosso do crime”.