Metáfora Socrática
Apeles, o pintor, um dia tentou fazer um retrato de um cavalo, não de um burro, e por isso empenhou-se a fundo em conseguir reproduzir a espuma que saía da boca da cavalgadura.
Apesar de tentar e tentar e tentar e tentar a tentar, só saiu asneira. Por fim desistiu.
Irritado, o pintor pegou na esponja que utilizava para limpar o pincel e atirou-a violentamente contra o quadro. E foi aí que a metáfora se estabeleceu, ali mesmo diante da realidade. No local atingido pela esponja ficou uma representação perfeita da espuma.